Como uma pessoa detenta pagaria suas dívidas, caso fosse privada de sua liberdade ? Seria desumano submeter uma pessoa aos suplício de uma reclusão por conta de um compromisso pecuniário não honrado ? Essas são as questões que permeiam as mentes medíocres de muitos juristas e políticos do legislativo. Porém, devido a falta de um bom senso e a uma defrasação no sistema penitenciário brasileiro esse ínfimo problema não chega ao fim.
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Antes de tudo, é bom nos conscientizarmos que a sociedade não pode pagar para manter um marginal, bandido, delinquente ou qualquer outra aberração social que exista na cadeia. Cada um desses seres deve se manter pela suas próprias custas dentro do regime enclausurativo que se encontram. De que forma ? Tralhando , claro! Em uma penitenciária do Estado americano do Texas o prefeito instituiu uma lei que obrigava os detentos a fabricar cadeiras de roda para pessoas carentes. Em outro Estado da Suécia, os detentos de uma penitenciária eram obrigados a trabalhar em algum ofício artesanal para produzir manufaturas. Essas manufaturas eram vendidas e o dinheiro arrecadado servia para a manutenção da cadeia bem como para pagar os custos para mantê-los. Os detentos que não pudessem trabalhar ( por deficiência física ou por conta de alguma doença) eram sustentados por doações ou pelos próprios familiares que eram obrigados a arcarem com os custos.
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Como podem ver, esse belíssimo exemplo deveria ser copiado por todos os países, principalmente pelo Brasil. Se uma pessoa fosse presa por dívida, pagaria pelo serviço que prestasse durante o período de detenção ou até que alguém (parente ou não) viesse ajudar e quitasse sua dívida. O que é inadmissível é o que acontece no momento. Nós cidadãos brasileiros e desendividados, sustentamos os presos através dos impostos que pagamos e corremos o risco de não sermos pagos por quem nos deve.Um canalha que se endivida conosco e não nos paga goza de plena liberdade e, no máximo, só pode vir a ficar com o nome sujo na justiça. Fato esse que não é nada, pra quem não tem escrúpulos.
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É inegável que as empresas financeiras que atendem pelo nome de SPC e SERASA são grandes fontes arrecadadoras de impostos e que consequentemente enchem os bolsos dos canalhas políticos do cenário brasileiro. Se um metodologia de conduta social como essa fosse instituída no Brasil, os trilhões em impostos que o governo arrecada anualmente, estariam comprometidos. Visto que o brasileiro sempre teve uma questão de muito mal administrar o seu dinheiro e suas finanças.
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A verdade para que a prisão por dívida não seja instituída no Brasil passa longe de ser um motivo complacente com a salubridade humana. Essa verdade é condizente com o real almejo de particulares e políticos em continuar ensejando a arrecadação de impostos por esses meios. Bem como livrar o próprio pescoço da guilhotina devido as falcatruas, desvios de dinheiro público e demais crimes pecuniários que eles mesmos cometem.
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Diante dessa realidade quem for esperto que se cuide. Tudo que for vender, só aceite pagamento à vista e procure pagar o mínimo de imposto que puder.