Se a Lei que torna inelegíveis todos os políticos envolvidos em corrupção ou improbidade administrativa houvesse sido aprovada, mais que da metade dos pútridos candidatos a vagas políticas não poderiam se candidatar nesse ano de 2010. É óbvio que uma lei como essa não seria aprovada de uma forma pacificamente votada, inclusive por eles mesmos. Afinal, qual o bandido que poria o próprio pescoço em uma guilhotina ?
Muitos partidos já estão em processo de formação de suas quadrilhas, outros já estão com seus embutes prontos. Todos bem sabemos que a única forma que temos para nos defender disso é o voto. Votar com consciência seria a saída. Porém, como instigaremos a população votar com seriedade e responsabilidade social, se a nação brasileira é detentora de uma massa eleitoral extremamente alienante ? Ensinar pessoas pobres e medíocres a raciocinar, é quase como ensinar minhoca a falar. Definitivamente, não podemos contar com o povão brasileiro.
Fazer parte do processo político é obrigatório para todos e não podemos nos enclausurar em nossos recintos privados achando que nada irá nos atingir. Não há quem consiga viver em uma bolha. Sendo assim, o primeiro passo para pôr o processo político brasileiro nos trilhos da civilidade e da democracia é não silenciando perante as atrocidades e descasos políticos. Não é por falta de uma lei específica que não vamos deixar de exigir a devida punição para aqueles que não merecem o gozo da liberdade.
A imprensa é uma arma fundamental na denúncia desses meliantes. Jamais devemos permitir que o Estado de direito seja cerceado por uma censura ditatorialista. Não podemos deixar de denunciar aos órgãos competentes as irregularidades e crimes que podemos, comprovadamente, denunciar. Algo precisa ser feito e devemos fazer pensando unicamente em nós mesmos. Pois, se pensarmos na coletividade ficaríamos desestimulados. Matar um por um desses canalhas sórdidos seria uma solução imediatista e rápida. Se alguém tiver poderes e meios pra isso, o mundo, sem sombra de dúvidas, agradeceria muito. Afinal, políticos corruptos são antiecológicos. A conferência de Copenhague que não nos deixa mentir.
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