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Já diz o ditado: “Para saber quem realmente é uma pessoa, basta dar-lhe poder.” – Isso comprova muito o quão insano, monocrático, egoísta e autoritário pode ser uma pessoa quando empossada de tantas prerrogativas e benefícios. No caso dos juízes, são dados a essas pessoas tratamentos e privilégios dignos de semi-deuses. Você sabia que um juiz não paga imposto ( IPVA, IPTU, etc)? Não declara imposto de renda ? Você sabia que um juiz tem prerrogativas em filas de serviços públicos ( não importa a sua idade)? Você sabia que por uma sentença proferida, um juiz pode aumentar o próprio salário ? Atrele a isso o poder de decidir sobre casos e problemas das vidas alheias de forma monointerpretativa ( para proferir uma sentença, um juiz não tem auxílio de ou consulta a ninguém ).

Agora veja uma notícia que saiu no Jornal Correio da PB em 03 de janeiro de 2010:

Aumenta o número de processos encaminhados ao CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebeu, em 2009, quase o dobro do número de procedimentos recebidos em 2008. Foram 8.679 procedimentos administrativos distribuídos, contra 4.547 de 2008, o que corresponde a um aumento de 90%. Os dados fazem parte do balanço anual do Conselho, apresentado pelo ministro Gilmar Mendes, no dia 18 de dezembro.
O relatório apresentado pelo ministro traz dados estatísticos sobre o total de reclamações contra magistrados recebidas pelo CNJ, a quantidade de sindicâncias abertas, as resoluções e recomendações aprovadas, bem como um resumo das ações de cada Projeto do Conselho, como, por exemplo, o “Começar de Novo”.
De acordo com o balanço, em 2009, o Conselho afastou oito magistrados, abriu 125 sindicâncias para apurar supostas infrações cometidas por juízes e instalou 16 procedimentos administrativos disciplinares, que visam analisar a conduta ética do magistrado no exercício da sua função.

Vamos ser coniventes com isso até quando ? Em nações de economia, concepção e trâmites sociais de primeiro mundo, uma sentença é proferida por uma tribuna formadad por profissionais da várias áreas humanas – direito, economia, psicologia, engenharia – e interdenpendentes e incomunicáveis entre si, cuja decisão é tomada com base no voto da maioria. Depois, o juiz ,com base na lei e na sentença dada , profere o veredito.

Em nações desenvolvidas, um juiz é um trabalhador público como outro qualquer. Paga seus impostos e declara sua renda. Aqui no Brasil há juízes que são verdadeiros milionários da sociedade. Enriquecem de uma forma assustadoramente faraônica. Tudo às custas do erário público. Vou logo adiantando que uma solicitação por mudança ao CNJ jamais surtirá algum efeito. Eles não vão colocar o próprio pescoço na guilhotina e reduzir seus próprios privilégios. Isso só mudará com uma revolução. Uma revolução que tem que ser começada pelo povo. Paus e pedras na mão, cartazes nas ruas e reivindicação social já.

Um juiz é e deve ser tratado como um trabalhador público qualquer. Sem mais e menos privilégios. Imaginem o quanto de dinheiro público seria poupado, caso o valor certo fosse pago seguindo o princípio existente da proporcionalidade de trabalho ao que cada juiz realmente trabalha. Quanto a economia, a sociedade e a nação ganhariam em termos de benefícios econômicos e de justiça social, quando cada magistrado for posto no seu devido e correto lugar de direito ? Um benefício incalculável.

Não podemos mais esperar, isso precisa de um basta. Cada um que colabore dentro de suas esferas de influência e poder. Só não nos cabe mais sermos coniventes e covardes com a própria injustiça disseminada pelo judiciário brasileiro.

Isso não tem sido justo !

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