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Sempre se noticiam quando alguém aparece com um corpo muito fora dos padrões normais considerados pela sociedade. Não há nada demais em ser diferente. Ter o corpo que se quer, por mais diferente que possa ser, não é crime. No entanto, vale-se a reflexão sobre o que as pessoas são capazes de fazer quando o corpo vira, literalmente, um instrumento de trabalho.
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Esse é o caso de atletas e artistas que vivem do seu condicionamento e forma físicos para viver. Nestes casos, a vida é posta na corda bamba da morte. Ao menor deslize ou limite de exaustão ou exagero. Tudo que se constrói ou se atribui ao corpo vira refeição para a terra comer. Temos de convir que todos os profissionais de verdade sempre procuram fazer o que outros não fazem e também procuram ir além do que outros não foram.
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Quando noticiaram que a Valeska Popozuda aumentou as próteses de silicone de seus quadris e que sua imagem é a nítica carne de açougue comercializada pela mídia não levaram em consideração sua história de vida, bem como sua atual profissão. Para quem já foi frentista de posto de gasolina, veio de família pobre e vivia na periferia da sociedade, não se há a de ter a  menor preocupação em fazer algo para se destacar, aparecer, ganhar dinheiro e afins.
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Valeska é a nítida prova da ferocidade do capitalismo selvagem. Ela é a prova da que um ser humano é capaz de fazer para se ganhar dinheiro a toda prova. Rebolar, mostrar a bunda, chamar palavrão, ser escrachada nas letras musicais, sair nua, apelar e outras coisas mais foram as formas que ela encontrou para ganhar a vida e sair da miséria que vivia. Ela é o produto daquilo que a sociedade paga pra ver. Ela não tem vida. Ela não tem princípios ou valores. Ela tem ânsia de ganhar dinheiro. E só ! Convenhamos. Está conseguindo.

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