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Somos induzidos a pedir à Deus em oração pela proteção e benesses para nossa vida. Mas do silêncio que nos dirigimos, retornamos. Nossa consciência apenas nos diz a sensação que tivemos daquela experiência. “Deus” , esse ser que acreditamos com todas as fichas que existe, não nos diz nada com palavras. Nem sabemos que idioma ele fala. Não sabemos como ele dita suas regras e nem qual embasamento ele se alicerça. Então, com qual direito um ser humano julga e põe nos nossos ouvidos palavras de Deus? A quem se deteria possuidor dessa prerrogativa de ser portador dos direitos de ser o porta-voz de Deus ?

Evidentemente, pelo senso de igualdade e de afabilidade que Deus igualitariamente nos concede, um ou alguns seres humanos não seriam detentores dessa prerrogativa. Logo, é passível de execração qualquer tentativa infame de uma conduta determinista das considerações divinas por parte de qualquer ser humano. Não importa qual cargo religioso, político ou econômico que ocupe.

O cardeal Javier Lozano Barragan, ex-ministro da Saúde do Vaticano, declarou nesta quarta-feira que "os homossexuais e os transexuais nunca entrarão no Reino dos Céus". "Não sou eu quem digo isso, é São Paulo", declarou Javier à agência Ansa.

O cardeal citou ainda um trecho da Carta de São Paulo aos romanos, que menciona " paixões desonrosas" e "homens que fazem coisas infames com outros homens".

"Uma pessoa não nasce homossexual, mas pode se tornar homossexual por diferentes razões: por questões de educação, por não ter desenvolvido uma identidade própria na adolescência... Talvez eles não sejam culpados, mas agir contra a natureza e a dignidade do corpo é uma ofensa a Deus", continuou.

Apesar de ter dito que "a homossexualidade é um pecado", isto não "justifica a discriminação". Segundo o cardeal, "só Deus tem o direito de julgar. Nós na Terra não podemos condenar, e como pessoas temos todos os mesmos direitos. São pessoas, que têm de ser respeitadas", finalizou.

(Data: 03.12.2009 fonte: http://acapa.virgula.uol.com.br/site/noticia.asp?codigo=9846&titulo=Cardeal+do+Vaticano+diz+que+homossexuais+n%E3o+entrar%E3o+no+Reino+dos+C%E9us)

Eu lhes pergunto: É discriminando que preceituamos ditames divinos ? Óbvio que não ! Se eu digo que uma coisa é infame, eu preciso especificá-la. Concorda ? Afinal, o que pode ser errado para mim, para você não. Logo, essa citação feita pelo ignóbil cardeal pelas palavras de São Paulo, deixa aberta uma copiosa gama de interpretação. Estuprar e matar uma criança, violentar e maltratar idosos, tirar a vida de alguém a pauladas e facadas, roubar dinheiro e pertences de pessoas humildes são consideradas infamidades para mim. Talvez para outras pessoas não ou nem tudo. Não discutirei sobre concepções e critérios de pudor social. Estou tentando esclarecer sobre essa atitude reprovável e execrável desse cardeal que deveria instigar a paz e não a discórdia entre as pessoas.

Numa atitude insana e hipócrita em lembrar dos direitos humanos, esse cardeal tenta amenizar suas meliantes argumentações. Inobstante, acaba por se autocontradizer. Como podemos ficar contra o pecado e poupar aqueles que o comete ? O sentença é para o réu e não para a sua erro. Se esse cardeal tivesse o mínimo de complacência, saberia que nenhum ser humano tem apreço por ser discriminado, agredido ou excluído da sociedade. A condição de homossexual é adquirida por sua natureza e não desenvolvida por sua criação. Essa declaração desse cardeal prova sua ignorância para
debater sobre o assunto, sua falta de humanidade em instigar a violência e o preconceito e sua falta de decência moral ao se prostrar no lugar de porta-voz de Deus alegando o que é ou não proibido por Ele.

São como seres como esse cardeal que o processo evolutivo de paz no mundo se atrasa e se defasa. Precisamos impor a deposição desse opróbrio cardeal com a máxima celeridade. O primeiro passo para isso é não nos abstendo ao silêncio de retaliar e esclarecer as reais e verídicas intenções desse canalha. O resto o tempo e Deus mesmo nos dirão como proceder.

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